Daniel Alves paga fiança de R$ 5,5 milhões e deve ser solto 

O ex-jogador de futebol Daniel Alves, condenado por estupro na Espanha, pagou a a fiança de € 1 milhão, o equivalente a R$ 5,5 milhões, nesta segunda (25). Sua saída da prisão é esperada para as próximas horas.

Alves está preso no centro penitenciário Brians 2, na região metropolitana de Barcelona, há 14 meses, desde o dia 20 de janeiro de 2023. Naquela manhã, se apresentou à polícia após denúncia de uma jovem de 23 anos e foi levado à prisão.

O estupro aconteceu em 30 de dezembro de 2022, na boate Sutton Barcelona. Conforme a denúncia, Alves a forçou a fazer sexo no banheiro da área VIP. Em 22 de fevereiro deste ano, o brasileiro foi condenado a 4 anos e meio de prisão, mas a sentença final ainda depende de que as partes esgotem os recursos.

Assim, no dia 19, a advogada de defesa de Alves, Inés Guardiola, pediu pela quinta vez a liberdade provisória do ex-jogador e finalmente teve sucesso.

Ainda não está claro como Alves conseguiu reunir o dinheiro da fiança, uma vez que seus bens no Brasil estão bloqueados devido a um processo aberto por sua ex-mulher.

Guardiola estava buscando coordenar o pagamento da fiança com o recebimento de uma devolução da receita federal espanhola, aqui chamada Fazenda, no valor de € 1,2 milhão (R$ 6,5 milhões). Alves ganhou esse processo da Fazenda há cerca de um mês, mas, até essa quinta-feira, não havia recebido o dinheiro.

A advogada descartou a ideia de solicitar ajuda ao pai de outro jogador, Neymar. No ano passado, para tentar reduzir a pena caso o brasileiro fosse condenado, o pai de Neymar efetivamente pagou, a pedido de Alves, 150 mil euros (R$ 815 mil) como “atenuante de reparação de dano causado”.

Mas desta vez, após o jornal espanhol La Vanguardia publicar que o empresário faria o mesmo agora, informação repetida mundialmente, ele veio a público para negar que faria esse novo empréstimo.

A liberdade de Alves foi condicionada ao pagamento da fiança, à entrega dos dois passaportes do réu (espanhol e brasileiro), à proibição de deixar o território espanhol, ao comparecimento ao Tribunal Provincial de Barcelona semanalmente e quando for convocado, a não se aproximar da denunciante a uma distância inferior a um quilômetro da sua casa, de seu local de trabalho e de qualquer outro local que frequente e a não tentar se comunicar com ela por qualquer meio.

Folha Online

Imagem: Reuters

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