Padrasto acusado de estuprar e matar adolescente é condenado a 42 anos de prisão

Francisco Lopes, acusado de matar a adolescente Júlia dos Anjos, em abril de 2022, foi condenado a 42 anos e seis meses de prisão nesta terça-feira (18). O júri popular aconteceu no 1º Tribunal do Júri da Capital, em João Pessoa. O corpo da adolescente foi encontrado dentro de um reservatório de água no dia 12 de abril, após ela desaparecer no dia 7 do mesmo mês.

O réu foi condenado a 30 anos pelo crime de homicídio quadruplamente qualificado (motivo torpe, crueldade na execução, sem defesa e contra menor de 14 anos), a 11 anos por estupro e um ano e seis meses pela ocultação de cadáver.

Ele era padrasto da vítima na época do crime. O júri popular começou por volta das 9h da manhã dessa terça-feira (18), presidido pela juiza Aylzia Fabiana.

Pela manhã, foram ouvidos os depoimentos de cinco testemunhas de acusação: um delegado, um agente da Polícia Civil, uma vizinha, um síndico e a mãe da vítima, Josélia Araújo. Já a defesa de Francisco abriu mão de testemunhas para exibir dois vídeos. De um policial militar e da bisavó de Júlia, que disse que a mãe da menina e sua filha se davam bem, mas passaram a ter problemas após o relacionamento com Francisco.

Ao ser ouvido, Francisco negou o assassinato da adolescente e fez acusações contra a ex-mulher, afirmando que viu ela matando a própria filha asfixiada. Ele disse que apenas escondeu o corpo.

O depoimento de Francisco no júri foi diferente do que ele mesmo disse à polícia. Durante as investigações ele confessou que estuprou e matou a enteada. Já a mãe de Júlia disse que apenas acordou pela manhã e não encontrou mais a filha.

A promotoria defendeu que Francisco deveria ser condenado por estupro, homicídio e ocultação de cadáver. A defesa questionou informações prestadas contra Francisco de que ele e a enteada não se entendiam.

Entenda o caso

O corpo da adolescente Júlia dos Anjos foi encontrado dentro de um reservatório de água no dia 12 de abril de 2022, após ela desaparecer no dia 7 de abril, no bairro de Gramame, em João Pessoa. Inicialmente, pensou-se que ela tinha recebido mensagens de pessoas desconhecidas pela internet. Segundo a mãe de Júlia, Josélia Araújo, a garota teria saído de casa apenas com o celular.

De acordo com a Polícia Civil, o suspeito Francisco Lopes confessou que abusou sexualmente de Júlia dos Anjos por quatro vezes. No dia do crime, ela foi estuprada antes de morrer. A mãe de Júlia dormia no momento e, conforme o delegado Hector Azevedo, ela não tinha conhecimento sobre os casos.

O padrasto foi preso após ser ouvido pelo delegado Hector Azevedo e confessar o crime. Após a confissão, Francisco indicou onde estaria o corpo da menina.

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