Prefeituras têm até setembro para garantir orçamento de 2026

Faltando menos de 60 dias para o prazo de envio da proposta orçamentária à Câmara Municipal — em muitos casos fixado para setembro —, prefeitos e secretários de Finanças correm contra o tempo para entregar a Lei Orçamentária Anual (LOA), peça que autoriza, na prática, todos os gastos públicos de 2026.

Com a virada do ciclo do PPA (Plano Plurianual) e a execução da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) em andamento, a LOA passa a ser o documento mais estratégico da gestão municipal no segundo semestre.

“Sem a LOA aprovada, o município não pode executar nenhuma despesa no próximo ano. Isso paralisa a máquina pública e compromete desde programas sociais até a folha de pagamento”, explica Marco Antonio Zanatta, fundador e CEO da Aprova.

A lei, que deve ser aprovada até o final de dezembro, costuma ter prazo interno mais apertado nos municípios — em muitos casos, o Executivo precisa enviar a proposta até setembro para tramitação e análise.

Na prática, isso reduz o tempo disponível para planejamento técnico, escuta das secretarias e simulações orçamentárias.

O que a LOA define na prática?

Ao contrário do PPA, que projeta metas para quatro anos, ou da LDO, que orienta os gastos, a LOA é a única que autoriza efetivamente o uso do dinheiro público no ano seguinte.

É nela que se define, com base em estimativas de receita, quanto será gasto em saúde, educação, obras, assistência social, cultura, folha de pagamento e outros compromissos do município.

A ausência ou inconsistência na LOA gera riscos sérios: judicialização, travamento de serviços, atrasos em obras e bloqueio de repasses.

Como fazer a LOA 2026

Para apoiar os municípios, um modelo gratuito com campos editáveis e instruções práticas, pode ser útil para começar. O conteúdo pode ser baixado em: https://link.aprova.com.br/lp-loa

“Em muitas cidades, os técnicos da área orçamentária acumulam funções e enfrentam dificuldade para estruturar corretamente o orçamento. O modelo vem para descomplicar esse processo, garantindo que o plano de governo vire ação e não fique só no discurso”, completa Zanatta.

O conteúdo segue as diretrizes da STN (Secretaria do Tesouro Nacional) e do Guia de Elaboração de Leis Orçamentárias Municipais, e ajuda as prefeituras a conectarem corretamente o PPA, a LDO e a LOA — evitando retrabalho e gargalos de execução.

YouTube
Instagram
WhatsApp
DIÁRIO PB ONLINE
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.